segunda-feira, 9 de junho de 2008

...eu era!

Preciso acreditar que não dependo mais de ti,
Preciso saber que a tua passagem não valeu a pena...
Como, se minha mente se recusa a esquecer?...
É como se eu quisesse me desprender do meu próprio corpo
porque tu e eu já éramos quase um.
Ah, vida besta! Só mostra a realidade depois de ter nos deixado sentir o prazer...
Agora eu peno a solidão,
vago um rumo que não queria
só porque a água que me iludiu
flui outros rios.
Queria ter de volta o amor que amei, não esse de agora
Ou então
Vou me repartir
Ceder lugar ao vão
Porque eu, já não sou mais... eu era!

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