quarta-feira, 3 de junho de 2009

O globo, o mundo... a maldita geografia, o amor virou um mapa. Eu queria que em nosso mundo a distância fosse coberta por brumas, como em Avalon. Assim, ao levantar das duas mãos, por um ato de crença, as brumas se dissipariam e um barco baixo surgiria sobre a superfície acinzentada de nosso lago, deslizando tão suavemente ao ponto de mais parecer voar que navegar, trazido por homenzinhos tatuados de azul.
A realidade que um homem precisa: levantar as mãos - fé; o dissipar das brumas - direção; visualizar o barco - perspicácia; embarcar - coragem; chegar à ilha - ter sido capaz de enfrentar as anteriores. Talvez seja por isso que nunca chegamos à ilha.

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